Gostei muito de ter ido à Pelotas conhecer as charqueadas, registro de uma época de apogeu no Rio Grande do Sul. Fui visitar a charqueada “São João”, à margem do Arroio Pelotas, construída em 1810, pelo português Antônio Gonçalves Chaves, um dos maiores charqueadores do Ciclo do Charque.
Esta charqueada serviu de locação para minissérie
"A Casa das Sete Mulheres" da Rede Globo.
"A Casa das Sete Mulheres" da Rede Globo.
Nesta ocasião, também, fiz um passeio de barco
e vi a sede de outras charqueadas e
algumas casas construídas na margem do Arroio.
e vi a sede de outras charqueadas e
algumas casas construídas na margem do Arroio.
Charqueada "Santa Rita"
Charqueada do Barão de Jarau
Charqueada Barão de Butuy
Relembrando:
Ao longo do século XIX, a criação de gado e a produção de charque no Rio Grande do Sul determinou uma fase de riqueza econômica para a região.
Inicia-se quando, em 1779, o português José Pinto Martins transfere-se do Ceará para o RS e cria a primeira charqueada industrial. Em 1873, as charqueadas eram em número de 38, em Pelotas.
Inicia-se quando, em 1779, o português José Pinto Martins transfere-se do Ceará para o RS e cria a primeira charqueada industrial. Em 1873, as charqueadas eram em número de 38, em Pelotas.
As principais causas do encerramento do ciclo do charque foram a abolição dos escravos e o advento dos frigoríficos, na década de 1910.
Os charqueadores de Pelotas tornaram-se aristocratas pelotenses quando em 1829, o Imperador Dom Pedro I outorgou o primeiro título de nobreza a um fazendeiro do ramo.
Foram dez charqueadores que receberam títulos de nobreza, conhecidos também como os Barões do Charque.
Foram dez charqueadores que receberam títulos de nobreza, conhecidos também como os Barões do Charque.